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segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Corte a fio com robô

 Uma das alternativas da manufatura robótica é o corte a fio com robô.

Veja esse exemplo!!



Utiliza no mesmo equipamento robótico de usinagem e também corte a fio com isso peças que seriam complexas usinando hoje faz com muita facilidade.




sábado, 21 de agosto de 2021

Esculturas usinadas por robôs.

 

Robôs usinagem para esculturas e parques temáticos.

Os robôs oferecem as seguintes características, por isso são vistos como auxiliares no processo de usinagem CNC:

Algumas características da usinagem robotizada

  • Eficiência 
  • Velocidade
  • Precisão
  • Segurança
  • Versatilidade

Empresa como a Precision móveis está utilizando essa tecnologia para usinagem de isopor para obras de artes, parque de diversões e parques temáticos.
Vejam um pouco do trabalho feito;



Agilidade no processo de produção é o diferencial da empresa.
Hoje a empresa Precison conta com um gama de soluções como;

1 - Célula robotizada corte a fio
2 - Célula robotizada para usinagem
3 - Router CNC - 4 eixos simultâneos 3000 x 2000 x 200






quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Potência de corte

 Você conseguiria dizer se realmente está extraindo todo o potencial de sua máquina durante seu processo de usinagem?

No dia a dia, há muitos fatores que nos impedem de identificar e definir elementos extra em nossos processos, fatores esses que podem potencializar, mas que acabam “passando batido”, por vários motivos, entre eles a alta demanda e o senso de urgência.

Neste artigo, selecionamos um desses fatores, o chamado “potência de corte.

Potência de corte nada mais é do que o valor de potência exigido pela maquina para se efetuar o corte ou a usinagem em questão. Essa exigência vai depender de alguns pré-requisitos, como o material a ser usinado, o coeficiente de força específica de corte, a eficiência que queremos extrair da máquina, entre outros fatores que listaremos logo abaixo.

Através do resultado do calculo de potência de corte, podemos identificar se o processo em si pode estar extraindo muita força da máquina ou se pode se extrair mais apenas ajustando os parâmetros. Pode-se também sugerir ajustes nos parâmetros de corte, incremento, de forma ter mais eficiencia e tempo de usinagem mais curto, principalmente em processos de desbaste.

Para efeitos de cálculo, separamos as formulas e o descritivo para cada processo, tanto torneamento quanto fresamento:



Cada calculo envolve os parâmetros básicos de usinagem. O coeficiente de força específica de corte pode ser consultado em tabelas ou literaturas do segmento.

Ou se você preferir, o departamento de ferramentas de corte da mitsubishi desenvolveu uma calculadora de potência de corte para você efetuar seus cálculos de maneira mais rápida.

http://www.mitsubishicarbide.net/contents/mht/pt/html/product/technical_information/information/formula4.html


Créditos Everton Fernandes - Joinville, SC.

sexta-feira, 3 de abril de 2020

Industria 4.0 - Softwares - Robôs - CNC - Usinagem



Benefícios da robótica na automação industrial

A robótica é uma ciência relacionada à montagem e programação de robôs com dispositivos programáveis e multifuncionais para processos automatizados. A automação é um conjunto de tecnologias para a automatização das atividades e controles de processos produtivos.
Na automação industrial, os robôs industriais aprimoram as atividades de aplicações de solda, corte, movimentação de materiais, entre muitas outras. Isso melhora a qualidade dos produtos e, ao mesmo tempo, reduz os custos, principalmente a médio e longo prazo.
Além disso, a contratação de profissionais voltados para planejamento e adaptação das linhas de produção é fundamental para a qualidade da montagem industrial. Consequentemente, isso reflete nos produtos.

A relação entre robótica e automação

A automação industrial tem como principal objetivo a criação de mecanismos que sejam capazes de produzir melhor com custos menores. Para uma fábrica de embalagens personalizadas, por exemplo, isso significaria produzir itens mais duráveis com menos investimento. Entretanto, os projetos de implantação da automação são elaborados com enfoque nas necessidades especiais das unidades fabris.
Um sistema automatizado é aquele em que as tarefas de produção são transferidas a um conjunto de sistemas mecânicos. Em uma fabricante de painéis elétricos, por exemplo, a automação com robôs pode ser aplicada na solda de placas e elementos dos painéis. Essa modificação garante maior agilidade, precisão, e também reduz as chances de desperdício de materiais.
Os projetos são feitos visando sempre a manutenção da segurança e a qualidade dos produtos e processos. Os benefícios da robótica estão em diversos ramos da indústria: na produção, geração e distribuição de energia, deslocamento de produtos e outras operações.
Os robôs, característicos da chamada Terceira Revolução Industrial, são projetados para atividades que exigem de esforços repetitivos, como: movimentos com precisão, resistência, rapidez e força. Além dos robôs industriais, há modelos colaborativos, que trabalham “em parceria” com os colaboradores das fábricas.
Operações impossíveis de controlar intelectualmente ou manualmente são realizadas mais facilmente pelos robôs.
Para concluir, ao aplicar os benefícios trazidos pela robótica, as tarefas são simplificadas. Dessa maneira, os operadores não precisam realizar tarefas muito repetitivas ou que demandem esforço físico para os processos de produção.

Vantagens da robótica na automação industrial

A automação industrial representa muitas vantagens. A tecnologia torna as empresas competitivas, devido aos efeitos positivos nos produtos, locais de trabalho e na produtividade. Portanto, ao implantar sistemas de automação com máquinas robotizadas, é possível observar os seguintes benefícios:
  1. Maior segurança para tarefas de risco;
  2. Redução de custos de produção;
  3. Possibilidades de análises de controle de qualidade;
  4. Alta na produtividade industrial.

1. Maior segurança para tarefas de risco

A robótica na automação industrial elimina tarefas consideradas perigosas. Isso contribui para diminuir a quantidade de colaboradores humanos nas empresas de usinagem, por exemplo.
Os sistemas automatizados são projetados para auxiliar na segurança. Com sensores e alarmes para alerta em situações adversas, evita acidentes que poderiam causar insalubridade aos funcionários.
Os projetos seguem normas regulamentadoras rigorosas, obrigando os empreendimentos a seguirem as práticas de segurança. Elas visam extinguir as situações de riscos. Com isso, contam uma série de soluções de robótica, além de outros tipos de dispositivos.

2. Redução de custos de produção

O investimento com equipamentos robotizados e de automação pode até representar um grande gasto inicial com a contratação de empresa de montagem industrial, mas compensa a médio e longo prazo.
Os equipamentos costumam ter longa vida útil,  de acordo com a natureza de cada um. A durabilidade também depende da regularidade das manutenções preventivas, cuidados durante o uso e emprego adequado para as atividades. Por isso resultam em redução de custos na produção de peças e objetos.

3. Análises de controle e qualidade

Na realização de operações mecânicas, os robôs garantem movimentos sempre iguais, resultando em mais qualidade nas linhas de produção. Os maquinários, diferentemente dos fatores humanos, apresentam menos riscos de falhas ou fabricação de peças com qualidade inferior ao padrão.
Para ilustrar, empresas de esquadrias de alumínio, conseguiriam diminuir os desperdícios, já que a precisão e eficiência dos processos de fabricação é muito maior com a automação. Assim, é possível reduzir a perda de tempo, evitar ações ou movimentações desnecessárias e materiais perdidos em peças defeituosas.
Além disso, a integração dos maquinários com tecnológicos sistemas de gestão permite a customização das programações. Isso é muito importante porque a geração de dados sobre as atividades auxilia na realização de análises de controle de qualidade. Essas informações são fundamentais para melhorias nos projetos dos produtos. 
A produção e os testes e verificações sobre o funcionamento da linha produtiva também podem ser automatizados. Isso não contribui somente para aumentar o controle de qualidade, mas também para um produto final adequado.
Ou seja, a implementação de novas tecnologias otimiza o controle das linhas de produção.

4. Alta na produtividade industrial

A robótica na automação industrial é implantada para aumentar a produtividade, garantir agilidade às atividades mecânicas e aumentar a qualidade.
A robótica permite a execução das tarefas mecânicas de forma precisa. Também é possível programar o ritmo de acordo com a necessidade da produção.
Afinal, uma maior quantidade de peças no menor tempo possível gera lucros para o projeto.

Dicas para automatizar os processos com eficiência

Diante dos benefícios da robótica para as indústrias, a implantação das tecnologias se tornou uma das prioridades de muitas unidades fabris. 
A administração qualquer negócio sem o auxílio de softwares de gestão e controle, torna-se impossível. É essencial o controle permanente sobre estoques, logística, vendas e indicadores financeiros, além da produção.
Porém, é recomendado certo cuidado na automatização de processos e contratação de empresas de automação industrial, que envolvem:
  • Mapear todos os processos internos e subprocessos para visualização;
  • Identificação de gargalos, duplicidades, atividades que não agregam valor;
  • Desenvolvimento de processos mais eficientes, menos frágeis, com menos desperdícios;
  • Buscar fornecedores capazes de fazer propostas adequadas ao negócio;
  • Definir um cronograma de implantação, dividido em etapas;
  • Prever testes, para localizar e corrigir possíveis problemas;
  • Designar uma equipe multidisciplinar e qualificada para conduzir o projeto;
  • Manter o foco nas melhorias dos produtos e nos clientes;
  • Programar treinamentos para garantir a utilização correta dos sistemas automatizados;
  • Estabelecer indicadores de desempenho para controles de qualidade;
  • Monitorar constantemente os resultados e impactos da implementação.
Seguir essas dicas garante uma implantação de sistemas de automação adequada com robôs industriais.
Para contratação do serviço de empresas especializadas, deve ser feita, primeiramente, a consulta das principais condições do mercado. Recomenda-se atenção total ao planejamento e realização de um projeto adequado para a situação.
Por fim, os benefícios da robótica trazem inúmeras tecnologias que ocasionam em produtividade para a planta industrial.
Esse texto foi desenvolvido pela equipe do blog Guia de investimento, que possui centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

terça-feira, 2 de abril de 2019

quinta-feira, 21 de março de 2019

A tecnologia de usinagem em altas velocidades





Por: Adriano Fagali de Souza

A tecnologia de usinagem em altas velocidades (HSC) já é uma realidade nos centros produtivos
mais desenvolvidos. Todavia, a sua implementação deve levar em consideração uma série de
pré-requisitos, muitas vezes desprezados, sem os quais não há retorno do investimento.
Aplicações da tecnologia de usinagem em altas velocidades (HSC HIGH SPEED CUTTING)
Atualmente, a tecnologia HSC vem sendo desenvolvida principalmente para as operações de fresamento, a fim de atender a duas áreas de fabricação: as operações de desbaste e aca-bamento de materiais não ferrosos. Respectivamente, se tem para o primeiro caso, os setores aeronáutico e aeroespacial e o segundo caso tem sua principal utilização nos fabricantes de moldes e matrizes¹. A aplicação da tecnologia HSC nestes setores oferece uma drástica redução dos tempos de manufatura, se comparados aos dos processos CNC convencionais.
PAra os materiais não ferrosos, tem- se a redução do tempo efetivo de usinagem, enquanto que para os materiais ferrosos, tem- se economia de tempo e custos, obtendo maior precisão ao usinado, pois se reduz consideravelmente os processos de acabamento manuais, posteriores ao processo de usinagem². Observa- se na Figura 1a a faixa de valores que se convencionou chamar de usinagem em altas velocidades, relacionando ao material a ser usinado. Segundo MÜLLER e SOTO³, a velocidade de corte também está relacionada a cada aplicação específica conforme demonstrado na Figura 1b.
A velocidade de corte para HSC em operações de fresamento está na faixa de dez vezes superior às velocidades convencionais de usinagem, de acordo com o material a ser usinado. A aceleração para movimentação e posicionamento dos eixos da máquina- ferramenta, também é um fator importante a ser considerado, principalmente na usinagem de formas complexas. Máquinas que trabalham com altas acelerações, podem obter um ganho significativo frente às máquinas convencionais.
As máquinas- ferramenta na faixa de transição para HSC, atualmente podem trabalhar com acelerações da ordem de 10 m/s², e máquinas HSC de laboratório com motores lineares, trabalham hoje com acelerações da ordem de 30 m/s². Atualmente pode- se encontrar eixos- árvore com freqüência de eixos- árvores com freqüência de rotação de até 100.000 rpm, embora seja mais comum a faixa de 15.000 á 40.000 rpm.
Figura 1a – Velocidades de corte em função do material.
Figura 1b – Velocidades de corte em função da operação.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO PROCESSO DE USINAGEM HSC
Observa- se que com o aumento da velocidade de corte, pode- se obter aumento no volume de material removido, reduzir as forças de corte na usinagem, melhorar a qualidade da superfície usinada e, com fator negativo, tem- se uma redução da vida útil da ferramenta de corte¹. Com isto, os esforços para otimização do processo HSC de incluir, principalmente, estudos sobre as estratégias de usinagem que reduzam o desgaste da ferramenta de corte, tornando o processo viável e eficiente.
Nos estudos realizados por SOUZA4, com a finalidade de ampliar o conhecimento do processo de fresamento de formas complexas, constatou- se que a qualidade superficial é aprimorada elevando- se a velocidade de corte assim como as componentes da força de usinagem são reduzidas.
CARACTERÍSTICAS DAS FRESADORAS PARA TRABALHO EM HSC
Uma das características que limita a utilização da tecnologia HSC para todas as operações de fresamento, mesmo nos processos onde a ferramenta de corte não representa limitações, é a potência do eixo- árvore da máquina- ferramenta HSC. O eixo- árvore HSC, atualmente, é capaz de fornecer alta freqüência de rotação, mas com baixa potência.
A potência do eixo- árvore é inversamente proporciona l à rotação. As máquinas para a faixa HSC devem ser utilizadas em operações que não exijam grande potência para a execução da usinagem. Por este motivo, adicionada a conservação da máquina, a tecnologia HSC é utilizada principalmente na usinagem de acabamento de materiais ferrosos, nos setores de moldes e matrizes.
FATORES QUE LIMITAM A VELOCIDADE DE AVANÇO NO PROCESSO DE USINAGEM
Alguns problemas foram encontrados durante o período preliminar de ensaios. Quando se trabalha em HSC, se faz necessária também alta velocidade de avanço. Limitações dos processos convencionais CNC que até então eram irrelevantes para o processo de usinagem, passaram a ter um novo enfoque para a usinagem HSC. Estes problemas estão descritos a seguir.
Execução de programas por blocos (on- line)
Os comandos numéricos que não possuem capacidade de memória suficiente para armazenar programas relativamente grandes necessitam fazer uso dos recursos para execução de programas em blocos. O CNC é conectado a um computador externo através de uma interface padrão como, por exemplo, RS-232. O CNC é alimentado pelo computador, executa as linhas de comandos, apaga da memória as linhas já executadas e envia sinal para o recebimento de novas informações de acordo com as necessidades.
Este processo se repete durante toda a operação em frações de segundos. Quando a velocidade de avanço supera a capacidade de transmissão do sistema (computador emissor – CNC), observam- se solavancos na máquina ferramenta, com descontinuidade na movimentação, resultando num acabamento de qualidade indesejável. Estes problemas foram constatados nos experimentos realizados por SOUZA5, como apresentado pela figura 2.
Figura 2 – Acabamento prejudicado pela
performance de comunicação PC/CNC5
Performance do comando numérico
Os comandos numéricos mais avançados possibilitam trabalhar com programas NC extensos (2GB), eliminando a execução de programas por blocos e suas inconveniências, como demonstrado acima. Entretanto, ainda alguns fatores influenciam a performance do CNC e conseqüentemente, limitam a velocidade de Avanço para usinagem:
– Tempo de processamento de bloco (TPB0: é o tempo médio necessário para o controle numérico processar uma linha de programa e enviar informações de comando para o acionamento dos servo- motores. O comprimento do segmento de reta utilizado para descrever uma parcela da trajetória da ferramenta (interpolação linear de segmentos de retas), em conjunto com o TPB, são fatores que limitam a velocidade de avanço da usinagem (Tabela 1 Item 7);
– Relógio (Clock) e Barramento (Bus): a freqüência do clock deve ser relacionada com a quantidade de CPUs no sistema e a capacidade do barramento. Uma CPU com 32 bits terá baixo rendimento se utilizar um barramento de 16 bits;
– Block Buffer: o CNC armazena blocos já processados em uma área temporária (“pulmão” – Block buffer). Desta forma, existe sempre um bloco de comando processado esperando para ser executado pelo servo. Os CNCs convencionais em geral, são capazes de armazenar até 10 blocos processados. Para se trabalhar em HSC, exige- se mais blocos de comandos processados no Block Buffer.
Quando a velocidade programada para o avanço for maior que a capacidade do CNC para interpretar e enviar informações de movimentações aos servo- motores, ocorrem limitações no avanço , podendo ocasionar duas situações distintas, em função das características do comando numérico utilizados:
– em comandos desatualizados, com limitações de recursos: quando a velocidade programada supera a capacidade do CNC, ocorrem solavancos na máquina durante o processo de usinagem, provocando descontinuidades na movimentação e resultado em acabamento insatisfatório;
– em comandos modernos: se a mesma situação ocorrer, este irá reduzir a velocidade de avanço até se enquadrar em um valor que possa gerenciar. Com isto, permite um acabamento superficial adequado, mas reduz- se a velocidade de avanço do processo.


Funções especiais do CNC para trabalho em alta velocidade de avanço
Para se trabalhar em HSC de forma mais eficiente, novos recursos estão sendo desenvolvidos e implementados nos CNC modernos para permitir maior velocidade de avanço em superfícies complexas.
As principais funções especiais são:
– Look ahead: comando que tem a finalidade de pré- processar blocos do programa NC, antes de sua execução, permitindo assim atingir maior velocidade de avanço.
– Feed Forward: este comando reduz as imprecisões causadas pelas velocidades de deslocamento dos eixos e suas acelerações, quando se trabalha em alta velocidade.
– Formas de aceleração (Comando Soft/ Brisk): comando que define a forma de aceleração da máquina (suave/ brusca). O modo Brisk de aceleração permite menor tempo de usinagem, entretanto as movimentações ocorrem de maneira brusca, podendo comprometer os mecanismos de acionamento da máquina- ferramenta.
– Transformação polinomial Spline: este comando transforma, em tempo real, várias linhas de comandos G01 de um programa NC tradicional, em uma equação polinomial. Um valor de tolerância é utilizado para aproximar o programa linear em uma equação polinomial, e deve ser definido em dados de máquina. Este recurso substitui a geração de programas Spline via software CAM. Entretanto, isto implica em outro processamento no CNC, podendo aumentar o TPB, além de requerer um outro valor de tolerância, necessário para esta transformação.
– Arredondamento de cantos: esta função ajusta, em tempo real, pequenos raios nas conexões dos segmentos de retas de um programa NC, permitindo uma movimentação mais suave da máquina. A dimensão destes raios está relacionada com um valor de tolerância e também deve ser definida em dados de máquina.
Todos estes comandos estão sendo desenvolvidos para minimizar o problema do Tempo de Resposta da Máquina/ CNC (TRM), e com isto permitir que a máquina atinja maior velocidade de avanço em ares complexas. Entretanto, atualmente ainda existem grandes lacunas para se atingir alta velocidade de avanço em áreas complexas.
ANÁLISE DE PERFORMANCE DE UM EQUIPAMENTO/ MÁQUINA CNC
Mesmo utilizando todos os recursos de um CNC moderno, as limitações da velocidade de avanço ainda são observadas. SOUZA5 utilizou um método para analisar a performance de dois comandos numéricos. Foi gerado um programa NC consistindo em uma movimentação linear composta por pequenos incrementos de retas. Foi utilizando uma velocidade de avanço relativamente elevada no programa NC. Observou- se que a velocidade de avanço programada não é condizente com a real; a velocidade real diminui proporcionalmente ao valor do tamanho do incremento utilizado para movimentação e se diferencia entre os dois CNC utilizados no teste. A tabela 1 apresenta os resultados desta análise.
O CNC 1 reduziu drasticamente a velocidade de avanço, além d resultar em solavancos durante a movimentação. Embora o CNC 2 tenha reduzido a velocidade de avanço programado, não foi notado movimentação com solavancos.
Concluindo, observa- se, na usinagem de moldes contendo formas complexas, que a velocidade de avanço máxima que a máquina consegue atingir durante uma usinagem depende de vários outros fatores, como programação NC, velocidade de processamento do CNC, dentre outros. Muitas vezes, a máquina não consegue atingir a velocidade definida no programa NC. Uma máquina pode ter elevadas velocidades de deslocamento e baixa capacidade de processamento do CNC, resultando em acentuadas reduções do avanço programado, como apresentado.
Com isso, é possível verificar que para a usinagem de formas complexas, muitas vezes, é relativamente mais importante uma máquina que possua velocidade de resposta elevada e que permita atingir altas velocidades de avanço, ao invés de um eixo- árvore de alta rotação.
Com o simples método apresentado, pode- se verificar a velocidade de resposta de um equipamento máquina/ CNC.
Fonte: Revista Ferramental
http://moldesinjecaoplasticos.com.br/usinagem-em-altas-velocidades-hsc/